Entre os especialistas de odontologia não há consenso quanto aos modelos de escova de dente que promovam uma limpeza mais eficiente e segura. O principal diferencial entre as escovas disponíveis no mercado são o material de que são feitas e os formatos das cerdas. Em geral, recomenda-se o uso das escovas macias, pois não é raro que as pessoas empreguem muita força na escovação, o que pode machucar a gengiva e causar retração do tecido, processo que expõe a raiz dos dentes provocando hipersensibilidade. Também são indicados os modelos com a cabeça pequena, que facilitam o alcance de todos os cantos da boca, limpando os dentes por igual. O importante mesmo é usar uma escova que se ajuste bem à boca e chegue a todos os dentes. Tanto ela quanto a pasta de dente precisam promover certa abrasão para a higienização, mas sem machucar os tecidos dentais e gengivais.
Nos cremes dentais são justamente os agentes abrasivos que conferem ao produto as propriedades capazes de promover o polimento dos dentes e que ajudam a retirar manchas e placas bacterianas. Os agentes terapêuticos, em especial o flúor, são as substâncias que protegem contra problemas bucais como mau hálito, gengivite e cárie. Para que uma pasta de dente seja eficiente no combate a cáries, é necessário que ela tenha 1.000 ppm (partes por milhão) de flúor, informação disponível no rótulo do produto.