Não se sabe ao certo quando o chiclete foi inventado, mas há registros de que, já na Antiguidade, as pessoas cultivavam o hábito de mascar resinas extraídas de árvores. Produzido de uma goma-base sintética feita de vários derivados do petróleo, como resinas e parafinas, o chiclete, como conhecemos hoje, leva ainda em sua composição uma grande variedade de substâncias, como ácidos graxos, corantes, aromatizantes, glicerina e acetato de polivinila, responsáveis por conferir ao produto os variados sabores e texturas com os quais estão disponíveis no mercado.
A principal contraindicação odontológica para o consumo de chicletes está relacionada com a presença de açúcar em sua composição. Versões com adoçante xilitol ou sorbitol, no entanto, podem funcionar como aliados na higiene bucal, pois estimulam a salivação, o que aumenta a lubrificação local e neutraliza a ação dos ácidos produzidos pelas bactérias causadoras das cáries. Mesmo promovendo uma limpeza mecânica da boca, vale lembrar que mesmo os chicletes sem açúcar não substituem a escovação e devem ser um recurso de uso apenas eventual, quando não for possível realizar a higienização adequada dos dentes e da boca.