Quem já não teve afta pelo menos uma vez na vida? A afta se caracteriza por uma pequena ferida arredondada, com o centro branco amarelado e com uma mancha avermelhada ao redor. Ela pode aparecer em qualquer região da boca, como língua, bochechas, céu da boca e até na garganta, e costuma incomodar bastante.
Apesar de as aftas serem mais comuns em mulheres, qualquer pessoa pode ter o incômodo ao longo da vida. Sabe-se que cerca de 30% das pessoas com a ferida têm casos na família – talvez por associação genética ou exposição a fatores ambientais semelhantes, como o tipo de alimentação, por exemplo.
Essa ferida não contagiosa costuma aparecer mais na infância e na adolescência, diminuindo a frequência na fase adulta. Outra curiosidade é que pessoas com doenças sistêmicas ou crônicas ou com baixa imunidade geralmente têm aftas com mais regularidade.
Suas causas costumam ser várias: traumas locais; infecções; alterações nos hábitos nutricionais; alergias; baixa imunidade; alterações fisiológicas e metabólicas e até estresse ou ansiedade.
As feridinhas incomodam por um tempo e costumam desaparecer entre 7 e 14 dias. As aftas pequenas geralmente não precisam de tratamento, pois desaparecem logo, em até duas semanas. No entanto, deve-se buscar tratamento sintomático se a pessoa sentir dor ou dificuldade para se alimentar. Nesse caso, o dentista poderá indicar bochechos com medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos, assim como a aplicação de pomadas de uso tópico ou remédios para uso oral.
Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de anti-inflamatórios sistêmicos (como os corticoides) ou medicamentos para reduzir a acidez estomacal.
Durante a recuperação, algumas medidas simples podem ajudar. Entre elas destacam-se:
- Evitar alimentos ácidos ou muito condimentados;
- Escovar os dentes suavemente;
- Procurar a ajuda do seu dentista ou médico para indicar o melhor tratamento.